Depressão Pós-Parto

Depressão Pós-Parto

Tensão Pré-Menstrual

Tensão Pré-Menstrual

Síndrome do Pânico

Síndrome do Pânico

Ansiedade Generalizada

Ansiedade Generalizada

Transtorno Obsessivo Compulsivo

Transtorno Obsessivo Compulsivo

Fobia Social

Fobia Social

Fobia Específica

Fobia Específica

Transtorno do Estresse Pós-Traumático

Transtorno do Estresse Pós-Traumático

Agorafobia

Agorafobia

Transtorno Depressivo Maior

Transtorno Depressivo Maior

Distimia

Distimia

Transtorno Bipolar

Transtorno Bipolar

Transtorno Ciclotímico

Transtorno Ciclotímico

Frame

Depressão Pós-Parto

Definição

A Depressão Pós-Parto é uma depressão com todas as suas características que se inicia em até um mês após o parto.

Apresenta comumente um curso flutuante (que oscila para melhor ou pior) e labilidade emocional (alternfância das emoções : tristeza, alegria, raiva, etc.).

Está frequentemente associada a ansiedade intensa, ataques de pânico, choro espontâneo nos 3-7 primeiros dias do pós-parto ("Baby blues"), desinteresse pelo recém-nascido e insônia inicial (isto é, dificuldade para pegar no sono).

Pode haver idéias de suicídio, pensamentos obsessivos relacionados a violência contra a criança, falta de concentração e agitação psicomotora.

A maioria das mulheres se sente culpada pelos sintomas depressivos que apresentam num momento que deveria ser de alegria e pelos pensamentos negativos em relação à criança.

Assassinato do recém-nascido pode ocorrer também nas depressões graves sem alucinações, mas é mais comum na psicose pós-parto.

Sua intensidade é variável, podendo ser leve, moderada ou grave; porém impossibilita a mulher de fazer seu trabalho no dia a dia.

O vínculo entre mãe e filho é prejudicado, podendo interferir no relacionamento futuro.

Ocorre mais em primíperas (primeiro parto), presença de história prévia de depressão e de Depressão Pós-Parto.

É uma fase onde há, além das alterações hormonais, uma variedade de mudanças emocionais.

O organismo materno sofre grandes oscilações hormonais no pós-parto, principalmente de estrógeno e progesterona que por sua vez interferem de alguma maneira desconhecida no metabolismo das catecolaminas (substâncias que conduzem informações entre as células nervosas). Além disto, precisamos ver as condições em que foi feito o parto, a presença de conflitos em relação a ser mãe e à família, e situação social.

Necessita ser diferenciada do Delirium (quadro onde há rebaixamento da consciência, alteração da memória e orientação, levando a confusão mental), que ocorre frequentemente neste período.

Tratamento

O uso de antidepressivos tricíclicos sempre foi o tratamento de escolha para não interferir na amamentação, levando a danos para a criança, porém novos antidepressivos se mostraram inócuos e com menos efeitos colaterais para ambos (mãe e criança).

Psicoterapia e grupos de apoio com mães estão indicados.

  1. DSM-IV _ Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - Fourth Edition
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