Fobia Social

Fobia Social

Fobia Específica

Fobia Específica

Transtorno do Estresse Pós-Traumático

Transtorno do Estresse Pós-Traumático

Agorafobia

Agorafobia

Transtorno Depressivo Maior

Transtorno Depressivo Maior

Distimia

Distimia

Transtorno Bipolar

Transtorno Bipolar

Transtorno Ciclotímico

Transtorno Ciclotímico

Depressão Pós-Parto

Depressão Pós-Parto

Tensão Pré-Menstrual

Tensão Pré-Menstrual

Síndrome do Pânico

Síndrome do Pânico

Ansiedade Generalizada

Ansiedade Generalizada

Transtorno Obsessivo Compulsivo

Transtorno Obsessivo Compulsivo

Frame

Fobia Social

Definição

Ansiedade é uma reação fisiológica a acontecimentos que são interpretados como ameaçadores à integridade do indivíduo, mesmo que não o sejam na realidade. É acompanhada de vários mecanismos defensivos psíquicos e físicos. Quando se torna patológica apresenta quadros de intenso sofrimento para o indivíduo.

No transtorno de ansiedade chamado de Fobia Social, a pessoa tem medo (ansiedade intensa) de se expor a outras pessoas que não lhe são familiares (ex: conversar com desconhecidos, ser apresentado a novos amigos, falar, comer, beber, dirigir, escrever na frente de outros, falar em público, conversar com professores, etc.) ou de se expor em situações sociais (ex: reuniões sociais, festas, etc.) onde possivelmente haverá avaliação de outros.

Nestas situações ocorre muita ansiedade e verdadeiras crises de pânico. As mãos podem começar a suar e a ficarem trêmulas, podem aparecer batedeiras no coração, as pernas ficarem bambas, a voz gaguejar, ondas de calor e de frio, diarréia, náusea, sudorese intensa, formigamento dos membros, ruborização, palidez, boca seca, sensação de desmaio e de que o ambiente esta estranho, medo de ter um infarto, medo de perder o controle e enlouquecer, medo de morrer, etc.

Os sintomas permanecem ou aumentam durante a exposição, havendo o desenvolvimento do comportamento de esquiva fóbica (fuga).

Costumam passar por cima de si mesmos pela dificuldade de falar "não" e não ser aprovado pelo outro.

Diagnóstico

Sinteticamente:

  • Medo intenso e persistente de se expor à observação ou ao escrutínio de pessoas não familiares. Há o medo de que atuará de forma embaraçosa ou humilhante
  • A exposição a situações sociais desencadeiam grande ansiedade que podem chegar à uma crise de pânico
  • A situação fóbica é evitada ou enfrentada com extremo estresse e ansiedade
  • Presença de ansiedade antecipatória (ansiedade de pensar em uma situação fóbica no futuro)
  • A pessoa reconhece que o medo é excessivo e irracional

Apesar de o indivíduo reconhecê-lo como um medo irracional, não há como domesticá-lo.

A fobia restringe a vida da pessoa com fugas das situações que lhe causam desconforto, medo e inibição; assim, o funcionamento acadêmico, a rotina, as atividades sociais, os relacionamentos, enfim, a vida do indivíduo vai se tornando cada vez mais restrita, com conseqüente prejuízo na vida futura.

É uma vida estressante e sofrida.

Tratamento

O uso de álcool para diminuir a ansiedade é comum, com o perigo de levar ao alcoolismo, se não tratado.

A depressão secundária também é um quadro freqüentemente associado.

Início na infância ou adolescência, de modo muito gradual e ocorre mais em homens que em mulheres.

O tratamento se dá com antidepressivos, que são inócuos; psicoterapia cognitivo comportamental e psicoterapia que visa o autoconhecimento.

  1. DSM-IV _ Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - Fourth Edition
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